sábado, 10 de março de 2012

SINASEFE/Seção Porto Velho apoia greve da educação em Rondônia

 Trabalhadores em educação fazem passeata e interditam avenidas no centro de Porto Velho    

Os trabalhadores em educação estaduais, em greve desde o dia 23 de fevereiro, promoveram uma passeata pelas principais ruas do centro comercial de Porto Velho na manhã desta sexta-feira.


O protesto, que começou em frente ao Palácio do Governo, teve a participação de aproximadamente dois mil professores e técnicos administrativos educacionais da Capital e do interior.

A passeata percorreu a avenida 7 de Setembro, Rua Marechal Deodoro, Avenida Carlos, Gomes, e retornou ao Palácio do Governo pela Avenida Presidente Dutra, terminando com os trabalhadores em educação dando um abraço simbólico no Palácio e com a oração "Pai Nosso".

Durante a manifestação os grevistas se revezavam ao microfone para chamar a atenção dos comerciantes, dos empregados do comércio, e da sociedade em geral, para os problemas da educação.

A categoria denunciou que o salário da educação em Rondônia é o mais baixo entre todos os servidores do Poder Executivo. O salário dos profissionais em Rondônia, que já foi o terceiro melhor do país, hoje está entre os cinco piores de todos os estados.

O Sintero esperava para a manhã desta sexta-feira mais uma rodada de negociação com o governo do Estado para tratar da proposta apresentada quarta-feira pela Casa Civil e pela Seduc. No entanto, o governo adiou a reunião para segunda-feira.

Na segunda-feira mais caravanas do interior são esperadas para novas manifestações em Porto Velho, e na terça-feira haverá assembleias simultâneas em todas as Regionais para que a categoria possa avaliar a proposta do governo.

Por enquanto as assembleias de trabalhadores tem decidido que a greve deve continuar. Em algumas localidades a adesão é de 100%, enquanto que em outras, há escolas funcionando precariamente com professores emergenciais.

O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que está do lado dos trabalhadores em educação até o fim, e que a greve só acaba quando a categoria decidir, quando o governo apresentar uma proposta que atenda às necessidades dos profissionais da educação.

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