Estamos vivendo dias de efervescência popular, em que o quadro de mobilizações e manifestações populares alterou profundamente a conjuntura política do nosso país. Antenados nas reivindicações por melhorias nas áreas do transporte coletivo, educação, saúde e segurança a todos os políticos deste país, nós professores, técnicos e alunos do IFRO (Instituto Federal de Rondônia) não poderíamos nos calar. Por isso saímos às ruas para apresentar e defender a nossa pauta, que por extensão é a da sociedade rondoniense.
Passados quatro anos do início
das obras do prédio que abrigará mais um Campus do IFRO em Porto Velho, na
Avenida Calama, o que se vê é uma obra parada. Diante de tantos gritos contra a
corrupção e desvios de verba, não podemos deixar que nosso dinheiro seja gasto
sem que se veja o resultado. Pela imediata retomada das obras, com prazo de ser
concluída até o início do próximo ano letivo. Caso contrário, não teremos opção
a não ser a paralisação de nossos trabalhos.
Entendemos que se vem trabalhando
para que o prédio seja concluído, mas passado tanto tempo e tantos novos
prazos, temos a dizer que não podemos mais adiar. Se a atual gestão diz que em
oito meses será entregue, queremos junto com a população aqui do entorno firmar
que a partir de 1º de março de 2014, se não tivermos com as obras prontas, não
poderemos iniciar novo ano letivo.
Se chegou o dia de o Brasil parar
e mostrar que unidos podemos fazer esse país mudar, então, também chegou a hora
de Rondônia ver essas mudanças. Para uma educação pública e sempre de
excelência, precisamos que também nossos espaços físicos sejam concluídos. O
prédio da Avenida Jorge Teixeira abrigará os cursos do Câmpus Porto Velho Zona
Norte, enquanto aqui teremos os cursos do Câmpus Porto Velho Calama.
Pela concretização de fato das
duas unidades! Este é o resultado concreto que esperamos obter com a
paralisação de nossas atividades neste dia 1º de julho, um Dia Nacional de Luta
pelas Reivindicações dos trabalhadores.
Além da nossa pauta local, também
defendemos:
- Menos recursos para a Copa e
para as grandes obras e mais recursos para a Saúde e para a Educação;
-Plano de obras para construir
moradias populares, hospitais e escolas;
- Redução do preço da tarifa de
transporte e melhoria da qualidade desse serviço;
- Implantação da tarifa social,
tarifa zero e/ou estatização dos transportes coletivos;
- Congelamento dos preços dos
alimentos e das tarifas públicas;
- Aumento dos salários para
compensar a inflação;
- Reforma agrária, com o assentamento
das famílias agricultoras e subsídios;
- Reforma urbana;
-Reforma política;
- Menos dinheiro para os bancos e
mais recursos para políticas sociais, como os 10% do -PIB para a educação
pública já, e pagamento do piso nacional dos educadores.
- 30 horas para os técnicos
administrativos do IFRO;
- fim do fator previdenciário;
- Recomposição do valor das
aposentadorias;
- Anulação da reforma da
previdência de 2003;
- Defesa do patrimônio público
contra as privatizações e os leilões do petróleo
- Contra o PL 092, que privatiza
o serviço público;
- Contra a precarização do
trabalho e o PL 4330, das terceirizações;
- Corrupção como crime hediondo;
- Contra a repressão, a violência policial e a criminalização das lutas
e organizações dos trabalhadores;
Diretoria Executiva