quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mais três universidades federais entram em greve nesta segunda-feira

Com adesão, o número de instituições paralisadas pode chegar a 52

A UFDG (Universidade Federal da Grande Dourados), a UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e o campus Jataí da UFG  (Universidade Federal de Goiás) devem aderir à paralisação nacional de professores nesta segunda-feira (28), afirma o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

A paralisação geral começou no dia 17 e, com as três universidades, o número de instituições paralisadas deve chegar a 52.

Além das 48 universidades federais, também estão em greve docentes de quatro institutos federais: CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais; IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais); IFPI (Instituto Federal do Piauí) e Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais.

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O sindicato da categoria estima que mais de 500 mil alunos estão sem aulas por conta da greve. Entre as principais reivindicações estão a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.
Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.

Protesto
Os docentes em greve marcaram um protesto para a manhã de hoje. Os professores devem se reunir em vigília para em frente ao Ministério do Planejamento, às 11h, para aguardar a reunião entre os representantes do sindicato e o secretário de Relações do Trabalho do Planejamento, Sergio Mendonça.
A expectativa é que Mendonça apresente uma proposta em relação às reivindicações dos docentes quanto à reestruturação do plano de carreira.

Outro lado
Em nota divulgada no início da greve, o MEC (Ministério da Educação) informou que "as negociações salariais com o sindicato começaram em agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear de 4%, a partir de março de 2012".

Segundo a notificação oficial, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto à presidente Dilma Rousseff para acelerar a aprovação do projeto de lei que previa o aumento para a categoria. "A medida provisória foi assinada na sexta-feira (11) e publicada no Diário Oficial, assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico".

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