sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Em Assembleia no dia 30/08/2012 os técnicos e docentes do Campus Porto Velho e Reitoria - RO seguindo a indicação da Direção Nacional e do comando de greve nacional do SINASEFE deliberaram pelo retorno as atividades a partir do dia 10 de setembro de 2012.

Agradeçemos a toda comunidade de Porto Velho pelo apoio dado aos servidores da educação em especial o apoio de nossos alunos que demonstraram ter a força e a consciência necessárias para transformar a realidade de nosso país.

Parabéns a todos os servidores e alunos que não fugiram a luta!

SINASEFE Seção Sindical Porto Velho.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Confira a análise jurídica da resposta do MEC à contraproposta do Sinasefe

Clique aqui

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA PERMANENTE DIA 27/08/2012

A Diretoria do SINASEFE SEÇÃO SINDICAL PORTO VELHO/RO, no uso de suas atribuições estatutárias, vem convocar os servidores para comparecerem à assembleia permanente a realizar-se no local de concentração da greve, no Campus Porto Velho, no dia 27 de agosto de 2012, às 16:00 horas, com a seguinte pauta:

·         Discutir os rumos da Greve;

·         Escolha de delegado para 114ª plena que ocorrerá no dia 29/08/2012;

SINASEFE Seção Sindical Porto Velho/RO

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

 

Ji-Paraná 20 de agosto de 2012

 

Aos dias 20 de Agosto de 2012 às 08:00 (oito) horas,  a convite da Coordenação Geral da Seção SINASEFE de Ji-paraná, de acordo com o Edital de Nº 04/2012 reuniu-se na sala de professores  do Instittuto Federal de Rondônia, Campus Ji-Paraná, localizado na Rua Rio Amazonas, 151, Bairro Jardim dos Migrantes, Cep: 76900-730, deu-se início a Assembleia, sendo proferida a primeira chamada, tendo a contagem de 20 (vinte) filiados, sendo um total de 57 (cinquenta e sete) filiados. Às 08:30 (oito e trinta) horas,  foi feita a segunda chamada, estando reunidos na Assembleia o número de 23 (vinte e três) filiados, contando um todal de 57 (cinquenta e sete) filiados. Às 09:00 (nove) horas, foi feita a terceira e última chamada,  contando com 25 (vinte e cinco) filiados de um dotal de 57 (cinquenta e sete) filiados, respeitando o Art: 10º  parágrafo 3º e seus Incisos I, II e III da Seção Sindical de Ji-Paraná-RO. Observado a normativa, o Coordenador Geral, Edivan Carlos da Cunha, iniciou com os informes gerais da Seção Sindical Local. Dando continuidade a Assembleia, o Coordenador Edvan leu os documentos de orientações deixadas no portal da Direção Nacional a respeito dos procedimentos que serão adotados nas Assembleias a serem realizadas nas Bases no intuito de apontarem Sugestões a serem enviadas discutidas na 113º PLENA do SINASEFE, em Brasília, que ocorrerá entre os dias 22/08/ a 23/08/2012. Feitas as explanações, foi explicado pelo Coordenador Geral José Sudré de Oliveira sobre a questão do cenário nacional da greve dos Servidores federais e como estão ocorrendo as negociações entre Comissão Sindical e Governo. Após alguns esclarecimentos de como estava se comportando o Governo e a sua itransigência para com as categorias, foi aberto sugestões que serão enviadas para serem debatidas na 113ª Plenária em Brasília. Assuntos unânimes tratados em Assembléia: Que sejam postos em debate as questões: 30 horas dos Técnicos Administrativos; Eleição para Reitor e Diretores de Campus; Democratização no que se refere a eleição e reconhecimento de ambas categorias dos Servidores, Técnicos e Professores; Realização de Concursos Urgentes para Técnicos e Professores; Melhoria de expansão na Rede Federal de Ensino; O fim da procrastinação nas saídas de Servidores para curasarem Mestrados e Doutorados. Feitas tais sugestões, foi colocado em votação se os Servidores em greve deveriam aceitar a proposta do Governo na questão referente aos Técnicos Administrativos em sua Segunda Análise. Por unanimidade foi votada NÃO à proposta do Governo, não sendo aceita porque não contempla o que ficou proposto pela Categoria Sindical até que seja reaberta a mesa de negociação com os Docentes. Por maioria, fica mantida a greve. Nas questões externadas em pauta, não constaram votos contrários e nem abstenções, ficando aprovada a continuidade da greve pela Seção Sindical de Ji-Paraná-RO. Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a Assembleia Geral da Seção Sindical SINASEFE de Ji-Paraná. Eu, José Sudré de Oliveira, Coordenador Geral da Seção SINASEFE lavrei e assino a presente ata que será lida e aprovada pela Assembleia e após assinadas pelos membros da mesma, a qual seguirá para o Comando de Greve e Direção Nacional, juntamente com a lista de presença, onde constam assinados sem rasuras os nomes de 30 (trinta) filiados no ato da finalização da Assembleia Extraordinária, realizada em 20 de agosto de 2012.

 
Sinasefe insiste na negociação e protocoliza contraproposta junto ao MEC
 
     
Qui, 23 de agosto de 2012 21:57
 
A Direção Nacional do Sinasefe protocolou nos Ministérios da Educação, no início da noite de hoje (23), contraproposta relativa à carreira docente. A ação foi deliberada na 113ª Plena, realizada em Brasília entre 22 e 23/08), com a participação de 53 seções sindicais, representadas por 85 delegados e 34 observadores.
A 113º Plena do SINASEFE também deliberou pela aceitação do conteúdo do acordo proposto pelo governo para os TAE, desde que sejam contempladas as reivindicações referentes à carreira docente (Ensino Básico, Técnico e Tecnológico).
Portanto, a aceitação do conteúdo do acordo referente à carreira dos TAE (PCCTAE) não significa a assinatura imediata do Termo de Acordo, uma vez que a 112ª Plena já havia deliberado que o Sinasefe não assinaria acordo para um único segmento.
Tão logo o governo dê uma resposta ao documento, o Comando Nacional de Greve do Sinasefe remeterá os resultados às bases.

Leia o documento

terça-feira, 21 de agosto de 2012


EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA PERMANENTE DIA 21/08/2012.



A Diretoria da SEÇÃO SINDICAL DO SINASEFE DE PORTO VELHO/RO, no uso de suas atribuições estatutárias, vem convocar os servidores para comparecerem à assembleia permanente a realizar-se no local de concentração da greve, no Campus Porto Velho, no dia 21 de agosto de 2012, às 16:00 horas, com a seguinte pauta:
  • Avaliação geral do movimento nacional SPF e das negociações Docentes e Técnicos com o governo;
  •  Avaliação e análise da Prosta do governo aos Técnicos Administrativos;
·       


SINASEFE Seção Sindical Porto Velho/RO
Vencer a batalha para avançar na luta
 
Em meio às investidas para responsabilizar os trabalhadores pela crise econômica mundial, como vem acontecendo na Europa, o governo se defronta com a maior onda de greves no serviço público federal. A intransigência no atendimento das pautas dos servidores, marca dessa gestão, tem acirrado a insatisfação das 40 categorias em greve nesse momento, tornando esse movimento grevista um dos maiores e mais radicalizados dos últimos anos, com protestos e ocupações de prédios públicos por todo o país.
É inegável que a força do movimento obrigou o Governo a retroceder da determinação inicial de não negociar com os grevistas nem oferecer qualquer reajuste. Os últimos dias de agosto têm sido de intensas movimentações nos diversos ministérios e, sobretudo, no Ministério do Planejamento. Nesta semana, 18 categorias receberam propostas com índice padrão de 15,8% e ainda há agenda na próxima semana para as demais.
Estamos em ano eleitoral e a fissura profunda que o movimento dos servidores imprimiu na imagem de Dilma a obriga a lançar mão de todo o seu poderio para tentar conter um possível estrago no desempenho dos partidos da base governista nas urnas. Por isso, temos visto que o silêncio da mídia sobre as greves tem sido substituído por um discurso encomendado que tenta descaracterizar a justeza das nossas reivindicações.
Entretanto, mantém-se clara a intenção do Governo em ter o envio da proposta de orçamento como marco para o fim das negociações. A estratégia do governo de “empurrar com a barriga” o desfecho das negociações até o dia 31 de agosto, explicitada claramente pela Ministra Miriam Belchior, agora assume outro ritmo com a pressão dos últimos dias para que se fechem acordos à toque de caixa. Por outro lado, a reedição de um comunicado do MPOG no rastro de uma decisão judicial contrária aos grevistas do Sindsep-DF traz de volta a ameaça do corte de ponto como forma de tentar intimidar os grevistas.
O setor da Educação, que protagonizou o processo de enfrentamento à política de arrocho salarial de Dilma, tem sido alvo de todas as articulações governistas por ser a maior categoria em greve. Por isso, além da guerra de contrainformação e do assédio pela ameaça de corte de ponto, sofremos também com as tentativas de enfraquecer o movimento grevista pelo estímulo à divisão das categorias. Exemplo disso é o golpe presenciando com a assinatura do acordo para os docentes entre governo e PROIFES, ainda que essa entidade represente em torno de 6% dos professores federais.
Alheio à falta de representatividade daquela federação e ao fato de que nem mesmo na maior parte de suas bases ela conseguiu por fim a greve, o governo tem demonstrado pouca disponibilidade para reabertura da mesa, mesmo tendo ciência dos riscos políticos que essa postura representa. Tanto o ministro Aluízio Mercadante, quanto a ministra Miriam Belchior bem como seus interlocutores, enfatizam a todo momento que consideram encerrada a negociação docente.
No que se refere aos técnicos, vimos o quanto a mobilização foi importante para arrancarmos uma mesa de negociação com o governo, mesmo que as proposições tenham ficado muito aquém do que pleiteávamos. A categoria rejeitou veementemente a proposição de 15,8% em três anos, porém o governo pareceu não compreender isso e insistiu em manter o índice, alegando não haver verba para elevar o percentual ou diminuir o prazo de implementação do reajuste. É bem verdade, no entanto, que mesmo mantendo aspectos insatisfatórios a proposta contém itens de pauta interessantes como, por exemplo, a possibilidade de ampliar a qualificação para os cargos A, B, C e D. O limite, no entanto, está posto: dia 22 está marcada uma reunião considerada como “final” pelos negociadores do MPOG. Além disso, na última mesa de negociação dos técnicos, o governo deixou claro que o dia 24 é a data limite dada ao MPOG para o fechamento do projeto de lei com a proposta de carreira docente e de técnicos a ser enviado ao Congresso, após o crivo da Casa Civil.
Independentemente do desfecho que se dê às tratativas com o Governo, o ganho político a ser contabilizado é um legado para o fortalecimento da unidade entre as categorias da Educação e suas entidades. O Sinasefe, como representante de dois segmentos (TAEs e docentes), tomou para si a tarefa de construí-la e, por isso, firma-se como importante interlocutor entre os sindicatos que compõem o Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais..
Até aqui a greve nos trouxe. Vitórias, dificuldades, recuos, avanços. Se queremos que as palavras de ordem tão repetidas na marcha do ultimo dia 15 - “Greve Geral no Serviço Público Federal”- possam ser ouvidas sempre que nos defrontarmos com investidas pesadas contra os trabalhadores, a unidade é fundamental. Para o SINASEFE o momento exige reavaliação a cerca das propostas para os TAES e os docentes, valendo-se, para isso da 113° Plena dos dias 22 e 23 de agosto para delinear os rumos da greve.

Boletim nº 12 Clique aqui

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Justiça Federal garante salário dos grevistas: Clique aqui
RESUMO:

 Ante o exposto, presentes os requisitos do art. 7º, inc. III, da Lei 12.016/2009, DEFIRO o pedido de liminar e DETERMINO à Autoridade Impetrada que se abstenha de efetuar qualquer desconto na remuneração dos substituídos, em razão de participação na greve, até que a greve venha ser declarada ilegal, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo da resposta criminal e eventual fixação de multa pessoal ao agente público que descumprir a ordem judicial (art. 14, inciso V, c/c o parágrafo único do CPC).

DETERMINO que a autoridade impetrada restabeleça em folha suplementar o pagamento dos valores eventualmente já descontados, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) por servidor público.
Intime-se as autoridade coatora para cumprir a presente Decisão, bem como notifique-a para prestar informações no prazo de 10 (dez) dias (art. 7º, inc. I, da Lei 12.016/2009).
Cumpra-se o disposto no art. 7º, II da Lei 12.016/2009.
Em seguida, intime-se o MPF, por via eletrônica para manifestação no prazo de 10 (dez) dias.
Providencie a Secretaria a correção da classe desta ação para “2200 - mandado de segurança coletivo”.
 
Após, conclusos para sentença.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
 
Porto Velho (RO), 13 de agosto de 2012.
 
WAGMAR ROBERTO SILVA
Juiz Federal Substituto
Negociações sobre os TAEs


Qui, 16 de agosto de 2012 08:14
Confira o resultado da reunião realizada nesta quarta-feira, 15/8, com o MPOG sobre os TAEs.

Clique aqui.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CIRCULAR DE No 01 - SINASEFE Ji-Paraná

A Diretoria excecutiva da Seção Sindical SINASEFE DE Ji-Paraná, por meio de seus representantes, faz saber que “aos dias 14 de agosto de 2012, por volta das 09:00 horas da manhã, o Coordenador José Sudré de Oliveira entrou em contato com o Reitor do Instituto Federal de Rondônia, Raimundo Vicente Jimenez para tratar do assunto possível corte de ponto dos Servidores. No diálogo, o Reitor demonstrou preocupação com a situação paradista e externou que não promoveria cortes de ponto dos servidores do IFRO. Externou ainda que está sendo pressionado pelo governo, mas que não promoveria o corte de pontos. De posse das informações, o Coordenador por sua vez, tornou público em Assembleia a compreensão do Reitor em relação ao movimento grevita no que se refere à questão em pauta e agradeceu a preocupação da Reitoria com os Servidores neste momento decisivo de luta”.
A Coordenação quer por meio desse, agradecer o Reitor e sua comissão pela compreensão e apoio ao movimento Paradista do SINASEFE Seção Ji-Paraná.
- Agradece também a todos os Servidores do Campus Ji-Paraná, de modo especial aos que aderiram ao movimento paredista.
- Agradecemos nossa Assessoria Jurídica de Ji-Paraná, na pessoa do Doutor: Leonirto Rodrigues dos Santos  que vem nos acompanhando em todos os momentos de luta.
- Agradecemos aos Companheiros da Seção SINASEFE de Porto Velho, que não mediu esforços desde o início para Assessorar nossa Luta.
- Agradece a todos os alunos, de modo particular os que participaram das manifestações, passeatas, reportagem e panfletagens realizadas durante esse período.
- Agradece aos Companheiros da UNIR (Universidade Federal de Rondônia), que juntamente com nossa Seção Sindical, promoveu passeata e marcou presença em Assembleias dando preciosas contribuições.
- Agradecemos aos Servidores do SINDISEFE que nos acessoram no meio de transporte para marcarmos presença na manifestação no dia 31 de julho de 2012 na capital do nosso Estado.
- Agradece de forma muito particular, os canais de Televisão e Radios da cidade de Ji-Paraná, que não mediram esforços para informarmar a população sobre o movimento grevista.
- Por fim, agradecemos a POPULAÇÃO de Ji-Paraná e de todo Estado, por ententender nossa luta e nos acompanhar neste momento tão importante onde buscamos a melhoria na qualidade da eduação na Rede Federal de Rondônia e de todo Pais.
 
A todos os Companheiros deixamos nossa saudação e estima.
 
VAMOS A LUTA, POIS QUEM ESPERA NUNCA ALCANÇA.
Coordenação da Seção Sindical
SINASEFE de Ji-Paraná-RO
Governo não recebe trabalhadores e policia atira gás de pimenta. Clique aqui.

Ontem FASUBRA e SINASEFE não conseguiram participar de reunião agendada com governo devido ocupação do prédio do MPOG por INCRA e MDA.

A reunião foi remarcada para hoje às 11:00hs, ao mesmo tempo haverá a grande marcha dos servidores públicos nas ruas de Brasília.

Fato triste ocorreu no retorno do grupo do INCRA e MDA da reunião com governo quando a polícia atirou gás de pimenta nos trabalhadores que reivindicavam negociação.

Outras informações recebidas em reunião na DN SINASEFE ontem foi a sinalização do MEC da possibilidade de aumento do percentual de titulação dos técnicos administrativos de pós graduação de 27% para 30% à 35%, e de graduação para 20%.

O percentual para mestrado e doutorado seriam mantidos.

A soma de carga horária de cursos para contagem de progressão por capacitação foi sinalizada, e  possibilidade dos técnicos serem pró-reitores também foi tópico de discussão.

Outro ponto importante foi a discussão quanto à proposta de reajuste dos técnicos partir de um estep de 3,7% em 2014 e 3,8% em 2015, que possibilitaria um aumento real e equiparado a todos os níveis da carreira, fundamental ao superior.

A prioridade é a valorização do Piso.

Quanto aos "Docentes" o MEC levantou a possibilidade dos graduados especialistas chegarem até o nível DIV e a reabertura da mesa de negociações aos docentes.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Boletim 11º SINASEFE 
É hora de fortalecer a greve e as mobilizações: “Negocia, Dilma!”

Estamos nos aproximando dos 60 dias de nossa greve. Uma caminhada muito árdua, mas que já começa a trazer resultados e a demonstrar que sempre estivemos coerentes na defesa das nossas reivindicações junto ao Governo Federal.
Felizmente, conseguimos que o Governo recuasse em sua intransigência e garantisse a abertura das negociações para os TAEs. Entretanto, não podemos aceitar o encerramento unilateral da mesa docente por conta da assinatura de um acordo com uma entidade sem qualquer representatividade na base da categoria. Principalmente, porque o tal acordo não pôs fim à greve em mais de 90% da Rede Federal de Ensino, seja nos Institutos Federais seja nas Universidades.
A greve na Educação Federal continua contribuindo significativamente para a construção do movimento unificado dos Servidores Federais. Inúmeras categorias estão iniciando e fortalecendo sua greve neste período, o que comprova que a política do governo Dilma está completamente equivocada e precisa urgentemente ser revista, sob pena de se instalar no país uma greve geral do Serviço Público Federal.
Este é o momento de intensificarmos as ações de rua e as mobilizações, conjuntas ou setoriais, em todos os locais em que o Sinasefe possua base. A articulação com as demais categorias do Serviço Público Federal é de fundamental importância. É através da mobilização que poderemos mudar a correlação de forças. Somente dessa forma alcançaremos êxito nas negociações que estão em curso para os TAEs e conseguiremos reabrir a mesa de negociações com os docentes da Rede Federal.
Na próxima semana, de 13 a 17 de agosto, haverá uma série de atividades dos Servidores Federais. Sinasefe e Fasubra acompanharão conjuntamente a próxima rodada de negociações com os TAEs, no dia 14 de agosto, através de vigília, priorizando ações nas reitorias. Em Brasília, as duas entidades se reunirão na porta do MPOG para pressionar o governo e “comemorar” os 60 dias de greve com um bolo de aniversário. No dia 15 de agosto, haverá uma grande marcha das inúmeras categorias paralisadas do Serviço Público Federal na capital do país. Este é o momento para a pressão nas ruas, buscando acabar com a intransigência do atual governo de não negociar com as categorias.
Entre os dias 21 e 26 de agosto realizaremos uma PLENA, em data a ser definida. Neste momento, certamente faremos o debate sobre o retorno do governo às nossas reivindicações. Acreditamos em um desfecho favorável para todos nós. É para isto que estamos lutando. Entretanto, se o governo não estiver pensando nesta direção, ainda temos muito fôlego para lutar.
Devemos comemorar esse momento e, ao mesmo tempo, nos preparar para intensificarmos ainda mais as nossas greves e mobilizações, ajudando o conjunto dos trabalhadores a dar uma virada na conjuntura e nas relações com o nosso patrão, hoje muito complicadas pelo autoritarismo e falta de jogo de cintura da Presidenta Dilma e da sua ministra Miriam Belchior.
Seremos ameaçados com tentativas desesperadas de enfraquecer nosso movimento, como tentativa de corte de ponto, ataques da mídia etc. Certamente, porém, responderemos com a ampliação da greve e a intensificação das mobilizações.
Se o governo insistir na afirmação de que é necessário negociar até o fim de agosto, devemos exigir que sejam apresentadas propostas concretas para que a nossa base possa, de fato, pensar em sair dessa greve. Caso contrário, teremos que continuar construindo nosso movimento, intensificando o desgaste de Dilma e do PT durante o período eleitoral e outros momentos importantes que estão no centro da política nacional.
Já somos vitoriosos por tudo o que construímos até o momento, mas ainda precisamos pôr fim às negociações e à greve, desde que o governo apresente propostas concretas e aceitáveis às demandas da nossa categoria.

Sinasefe e Fasubra apresentam contraproposta dos TAEs ao Governo
 
A manhã do dia 10 de agosto foi marcada por uma reunião cojunta de representantes do Sinasefe e da Fasubra para a construção de uma contraproposta unificada com a pauta de reivindicações dos servidores técnico-administrativos em educação. Os representantes das duas entidades avaliaram o encontro como positivo e houve consenso acerca da necessidade da discussão com o governo dos pontos elencados no documento.
Na audiência realizada por volta das 15 horas, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Sinasefe e a Fasubra apresentaram uma contraproposta em resposta à que o governo havia divulgado no início dessa semana.
A reunião começou com a entrega do documento e com a explicação de que a categoria rejeitou, de forma unânime, a proposta de reajuste de 15,8% em três parcelas, pelos próximos três anos, além de apresentar um conjunto de reivindicações que precisam da apreciação e resposta por parte do governo Dilma.
O Secretário Sérgio Mendonça e sua equipe se retiraram por alguns minutos para apreciação da proposta e retornaram dizendo que tinham feito uma análise preliminar da contraproposta e que iriam apresentar um posicionamento em uma nova rodada de negociações. Mendonça adiantou que estava descartada a proposição de que o reajuste ocorresse em apenas uma parcela, por conta da posição já apresentada pelo governo antes.
As entidades, imediatamente, exigiram que eles apresentassem uma proposta de reajuste que garantisse, minimamente, a recomposição do poder aquisitivo e dos salários dos TAEs, hoje o menor piso salarial do serviço público federal.
O Secretário ponderou que estava apenas apontando a inviabilidade da parcela única, mas que iria apresentar respostas concretas na próxima audiência, agendada para o dia 14 de agosto, às 15 horas.
Ao término da reunião, o Sinasefe reafirmou sua exigência da reabertura da mesa de negociações com os docentes. Infelizmente, o Secretário Executivo da Setec, Marco Antônio de Oliveira, afirmou, de forma arrogante, que este assunto só será retomado após a finalização das negociações com os TAEs. Para piorar, Oliveira foi categórico ao informar que qualquer proposta apresentada pelo Sinasefe para os docentes será avaliada na forma de aditamentos ao acordo que foi assinado apenas com uma entidade não representativa.
Em entrevista à imprensa, logo após a reunião, o Sinasefe deixou claro que a categoria tinha cumprido com a sua parte apresentando rapidamente uma contraproposta e que seria responsabilidade do Governo Dilma apresentar posições que pudessem responder aos anseios da nossa categoria em greve.
Sinasefe e Fasubra já acordaram que, no dia da próxima reunião, será realizada uma vigília em frente ao Ministério do Planejamento com um ato simbólico dos 60 dias de greve da categoria representada pelas duas entidades e indicam às suas bases a mesma mobilização em suas reitorias.

Assinatura do acordo com o Proifes não encerra a luta dos docentes

Na semana passada, o governo, de forma arbitrária, pôs fim à mesa de negociação dos docentes, após assinar acordo com o Proifes. Por todo o Brasil, os docentes dos institutos e universidades, inclusive algumas bases do Proifes, estão indignados com esse quadro e nossa 112ª Plena reafirmou esse sentimento.
Durante a Plena, os delegados apontaram a necessidade de reabertura da mesa e a disposição para negociar a carreira, apontando, assim, a abertura para a construção de uma proposta que contemple os princípios históricos do Sinasefe e, além disso, não permita prejuízos inflacionários para os docentes.
Em Brasília, o Comando Nacional de Greve e a Direção Nacional têm trabalhado insistentemente para buscar a reabertura da mesa junto ao governo. Porém, todos os nossos esforços somente terão resultados se a base estiver mobilizada.
Portanto, convocamos todos os servidores a engrossar ainda mais a greve e aqueles que ainda não paralisaram suas atividades, que o façam imediatamente.
O sucesso nas negociações só depende de nossa mobilização!
Vamos à luta!

Orientações jurídicas sobre a ameaça de corte de ponto
 
Diante da veiculação de notícias referentes ao corte de ponto, a Assessoria Jurídica Nacional do SINASEFE vem esclarecer à categoria que a referida decisão é específica para o Sindsep/DF, autorizando apenas o corte de ponto daqueles representados por este sindicato. Dessa forma, a referida permissão não atinge as demais categorias em greve, por conseguinte o Sinasefe. Nossa Assessoria Jurídica recomenda que, para evitar processos como este no STJ, somente se deve ingressar com mandado de segurança após o gestor informar que efetuará os descontos dos dias parados. As ações devem ser impetradas nos estados e, de forma alguma, deve-se ingressar com mandado de segurança preventivo. Segue o informativo completo da nossa Assessoria Jurídica:
1) A decisão é especifica revogando a liminar obtida pelo Sindsep/DF, no âmbito do Distrito Federal. Ocorre que o referido Sindicato tinha obtido liminar para não haver o corte do ponto de seus representados. A União Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, através de agravo de instrumento, mas não conseguiu reverter a decisão liminar. Diante disso, a União Federal ajuizou a Suspensão de Segurança nº 2.606, diretamente no STJ, e obteve a decisão revogando a liminar, permitindo, assim, o corte do ponto/remuneração dos servidores da categoria representada pelo Sindsep/DF que participam da greve;
2) O processo de Suspensão de Segurança ajuizado pela União Federal e a decisão do STJ foram específicos contra o Sindsep/DF e, por efeito, à categoria representada;
3) A decisão proferida pelo STJ retrata a posição uníssona e conservadora deste tribunal sobre a questão da greve. Esta Assessoria Jurídica tem alertado sobre esse risco, inclusive constando de nossa cartilha;
4) Para evitar processo diretamente no STJ e decisões como a proferida, contrária ao interesse dos servidores, a Assessoria Jurídica Nacional do Sinasefe recomenda o ingresso com mandado de segurança nos estados, somente quando o gestor informar que realmente efetuará descontos. NÃO se deve ingressar com mandado de segurança preventivo, pois se o juiz negar uma liminar, poderá estar precipitando os descontos. A AJN já possui minuta de mandado de segurança e disponibilizará para as Seções Sindicais no momento oportuno, caso seja necessário;
5) É importante manter os esforços para que os Reitores dos Institutos Federais não realizem corte do ponto/remuneração dos servidores em greve, assegurando e preservando a autonomia da Instituição, prevista na Constituição Federal (art. 207) e na Lei 11.784/08. É importante ressaltar e garantir aos Reitores que a decisão do STJ foi em processo específico e não atinge os Institutos, porque é possível que a mídia divulgue informações superficiais, o que pode gerar o entendimento de que a decisão é prejudicial a todos os servidores, levando alguns gestores ao equívoco.

Gestores tentam usar PRONATEC como forma de enfraquecimento do movimento grevista

Gestores de vários institutos federais do país, em ação que parece combinada, incentivam o início do PRONATEC como forma de enfraquecimento do movimento paredista. A metodologia utilizada com o servidor é a seguinte: este deve sair da greve para poder participar e receber a bolsa do PRONATEC; caso o servidor insista em continuar com a paralisação, ele é informado que o programa vai iniciar e que a bolsa a que teria direito, será transferida para outra pessoa, externa à instituição. Em alguns lugares, o servidor é obrigado a assinar termo de não adesão ao movimento paredista para poder participar do programa.
Esta situação é absurda sob todas as perspectivas. Em primeiro lugar, já está mais do que claro que o PRONATEC é um programa que contribui para a precarização dos institutos federais. Em segundo lugar, além de ser extremante danoso ao projeto de formação integral da rede pública federal de ensino, o PRONATEC investe recursos públicos na educação privada. Em terceiro lugar, o servidor não pode aceitar esse tipo de assédio. Somos trabalhadores da educação, somos cidadãos, temos que manter nossa dignidade. Existem muitos outros motivos para não compactuar com esta situação e não é preciso se pensar muito para encontrá-los. Faça esse exercício de reflexão e tente colocá-lo em prática.
Não podemos esquecer que a 112ª Plena do SINASEFE deliberou pela suspensão do PRONATEC nos institutos federais.
Denuncie ao Comando Nacional de Greve o gestor que estiver realizando esta ou qualquer outra forma de assédio.
Não se submeta ao PRONATEC.
A greve é forte!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Jornada de lutas dos SPF's tem atividades centralizadas em Brasília de 13 a 17/08



No período de 13 a 17 de agosto, acontece em Brasília um novo acampamento dos servidores públicos federais. A atividade é uma resposta ao silêncio do governo Dilma frente ao cenário nacional de greve no serviço público.
A greve continua forte, por isso dentro da programação do acampamento está prevista grande marcha dos servidores públicos federais para o dia 15 de agosto. No dia 17 de agosto, ocorre plenária do fórum dos SPF's.
A atividade é uma forma de demonstrar a força da mobilização dos SPF's e pressionar o governo para que atenda o conjunto de reivindicações do fórum.
Participe!

Calendário de atividades
13/08 – Instalação do acampamento na Esplanada dos Ministérios
14/08 – Atividade política na Esplanada
15/08 – Marcha dos servidores públicos federais
16/08 – Atividade política na Esplanada
17/08 – Plenária Nacional dos SPF'S

Convocam essa atividade: CSP-CONLUTAS, CTB, CUT, ASSIBGE-SN, CONDSEF, FENASPS e SINASEFE.
Servidores públicos federais vão parar Brasília em 15 de agosto


Qui, 09 de agosto de 2012 17:05

Os servidores federais em greve da Rede de Educação Tecnológica estão dispostos a enfrentar a intolerância e intransigência do governo Dilma mantendo as atividades de paralisação. O movimento grevista atinge mais de 30 órgãos federais em todo o país, com 370 mil servidores públicos paralisados.
Nas últimas semanas, as greves dos trabalhadores do serviço público ganharam adesões dos agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, dos auditores fiscais agropecuários, servidores das agências reguladoras. Permanecem em greve servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, entre outros.
Na tarde de ontem, quarta-feira (8) as novas categorias em greve promoveram um protesto contra a falta de negociação do governo federal em frente ao Ministério do Planejamento. Em seguida, seguiram em passeata até o Palácio do Planalto. Já nesta quinta-feira (9), os servidores federais realizaram uma marcha na Praça dos Três Poderes e se manifestaram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação integra as ações que estão sendo realizadas em todo o país para marcar o Dia Nacional de Lutas.
Em reunião ocorrida na Condsef entre representantes das entidades sindicais do Serviço Público, foram aprovadas, entre os dias 13 e 17 de agosto em Brasília, mobilizações com acampamento e marcha na quarta-feira (15).
Este é o melhor momento de pressionar o governo, que tem até o último dia de agosto para enviar o projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Greve dos técnicos administrativos - DILMA A CULPA É SUA!

Clique aqui.

SINASEFE - Seção Porto Velho/RO
Relatório da reunião do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais.

Presentes: ASSIBGE-SN, CONDSEF, CSP-CONLUTAS, CTB, FASUBRA, FENAPRF, FENASPS, SINAGÊNCIAS e SINASEFE.

Pauta: 1. Informes e preparação das atividades da greve.

Os representantes das entidades apresentaram os informes sobre reuniões com o governo, situação da greve nas categorias e perspectivas em relação ao dia 09 de agosto e a semana de 13 à 17 de agosto.

Em seguida passou-se a avaliação das tarefas definidas na reunião anterior  sobre o ajuizamento da ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o Decreto Presidencial 7777/12 e denúncia junto à OIT – Organização  Internacional do Trabalho sobre a repressão ao movimento grevista, que vem sendo feita pelo governo Dilma Rousseff, como: descontos de dias parados,  cortes de ponto e substituição de grevistas através de decreto.

Após a manifestação de vários (as) companheiros (as), foram definidos os seguintes encaminhamentos:

Sobre a ADIN (Decreto 7.777/12): De acordo com reunião feita com o coletivo de advogados das Entidades, ficou encaminhado que a CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação vai assinar a petição jurídica, que seguirá subscrita por todas as entidades do Fórum Nacional que o quiserem. Os documentos das entidades, de acordo com orientação contida no relatório da reunião anterior, devem ser encaminhados até o dia 08.08.2012. A ação será
protocolada no STF – Supremo Tribunal Federal no dia 09 de agosto (quarta-feira), pela manhã.

Sobre denúncia na OIT: O SINAGÊNCIAS esta fechando o texto da redação (prazo até amanhã), devendo esta ser protocolada no escritório de Brasília, também no dia 09 de agosto.

Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público: A CSP-CONLUTAS vai elaborar documento para ser encaminhado ao presidente dessa frente com intuito de realizar uma audiência pública em apoio à greve e às ações dos servidores federais.

Dia 09 de agosto: Reafirmar a realização de atos públicos nas principais capitais do país, na mesma medida e importância das manifestações realizadas no último dia 31 de julho.
Considerando a importância do Distrito Federal, o Fórum Nacional orienta a realização de uma reunião com o SINDSEP-DF e demais entidades de base para organizar a atividade de forma unitária. Os companheiros da CONDSEF e FENASPS ficam encarregados de fazer os contatos pelo Fórum com as  entidades de base.

Semana de Lutas (13 à 17 de agosto): As entidades confirmaram o caráter de acampamento à partir do dia 13.08, Marcha Nacional no dia 15.09 e Plenária Unificada no dia 17.09. As entidades responsáveis pela organização das atividades durante a semana são as seguintes: CSP-CONLUTAS, CTB, CUT, ASSIBGE-SN, CONDSEF, FENASPS e SINASEFE. Foram definidas as seguintes tarefas e responsáveis:
  • Divulgação e propaganda: Sob responsabilidade da CSP-CONLUTAS. A sugestão é manter a arte do cartaz anterior e atualizar com os dados dessa semana;
  • Infraestrutura: Sob responsabilidade da CONDSEF e FENASPS;
  • Liberações e documentos legais: Sob responsabilidade da ASSIBGE-SN e SINASEFE.
Observação: Algumas entidades já apresentaram uma perspectiva de presença na semana de lutas. A CONDSEF projeta algo em torno de 2.500 pessoas durante o acampamento, mas com participação maior no dia 15.08. O  SINAGÊNCIAS informa que podem ter em torno de 1.200 pessoas na marcha. A FENASPS informa que está tratando essa atividade como primordial neste momento da greve e, portanto, devem garantir uma boa representação em toda a semana. O ASSIBGE-SN trabalha com a perspectiva de ter em torno de 100 pessoas no dia da marcha. As demais entidades ainda não podem informar sua perspectiva neste momento, mas vão avançar com a preparação na base. Por fim, os companheiros da FASUBRA informam que devido a problemas de  informação ainda não puderam decidir sobre as atividades no Comando de Greve, mas vão abordar o tema na reunião de hoje à noite.

Próxima reunião (apenas para as entidades que compõem a Coordenação): Dia 10.08 à 10 h, na CONDSEF.

Brasília, 06 de agosto de 2012.

Paulo Barela

CSP-CONLUTAS, responsável pela redação desse relatório.
DELIBERAÇÕES DA 112a PLENA DO SINASEFE SOBRE A PROPOSTA PARA OS TÉCNICO - ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO.

A cada dia que passa mais universidades e institutos paralisam.

A imprensa e a sociedade já cobram do governo a negociação com os servidores e hoje a ministra do Miriam Belchior em entrevista ao jornal da Band afirmou que está aguardando apenas fechamento de estudo para oferecer o reajuste aos servidores em geral.

A opinião pública já cobra posicionamento do governo que sinaliza ceder nas negociações demonstrando que o governo está perdendo a queda de braços os servidores.

Outro ponto importante a citar é o email enviado pela Reitoria do IFRO com ofício a pedido do MEC afirmando que foram encerradas as negociações com a representação sindical dos docentes que estão em greve em praticamente todas as instituições de ensino federal do país, demonstrando desespero por parte do governo.

Fica mais uma vez evidenciado o jogo de cena entre a direção do Proifes e o governo, já que a maioria das assembleias de professores de sindicatos locais ligados ao Proifes rejeitou a proposta do governo e reafirmaram a continuidade da greve como nas Universidades Federais do Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia.

Ou seja, o quantitativo informado pelo PROIFES que já era insignificante passou a ser praticamente inexistente na imensidão do posicionamento contrário a proposta deliberado pelas bases de SINASEFE e ANDES em todo o país.

Em anexo segue a deliberação da NACIONAL pela não aceitação da proposta de 15% e a informação da sinalização positiva por parte do MEC a respeito da concordância aos demais itens da pauta que estão no documento, entre eles as 30hs semanais em todo o país. clique aqui.

Informamos ainda que haverá reunião em Brasília amanhã dia 10 para discussão da proposta.

Para finalizar......

A GREVE CONTINUA!

Cada vez mais forte!!!!!

NEGOCIA DILMA!!!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Confira o relatório da reunião no MPOG
Ter, 07 de agosto de 2012 13:12
Leia o relato da reunião de negociação realizada nesta segunda-feira, 6/8, no Ministério do Planejamento, com a participação de representantes do Sinasefe, da Fasubra e do MEC.

clique aqui!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pela retomada imediata das negociações: a greve continua!

O governo tenta nos golpear quando pretende quebrar nossa
resistência e impor sua proposta que desestrutura nossa carreira,
retira direitos e conquistas. Além disso, recusa-se negociar a nossa
pauta para melhorias das condições de trabalho. Não aceitamos esse
atentado à democracia sindical e ao direito de greve. A luta não
acabou!

Portanto, abre-se uma nova etapa do nosso movimento que exige
respostas rápidas e contundentes às ações do governo pela retomada
imediata das negociações. Para isso, o CNG/ANDES-SN indica a
intensificação da greve com rodadas de assembleias, atividades nos
estados, pressão junto aos reitores e aos parlamentares e solicitação
de audiência com os ministros da Educação e do Planejamento.

TUITAÇO! HASHTAG #falaSerioMercandante

A GREVE É FORTE! A LUTA É AGORA!

CNG/ANDES-SN. Brasília, 03 de agosto de 2012.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA PERMANENTE DIA 03/08/2012.

A Diretoria da SEÇÃO SINDICAL DO SINASEFE DE PORTO VELHO/RO, no uso de suas atribuições estatutárias, vem convocar os servidores para comparecerem à assembleia permanente a realizar-se no local de concentração da greve, no Campus Porto Velho, no dia 03 de agosto de 2012, às 15:30horas, com a seguinte pauta:
·         Esclarecimentos quanto à notícia de acordo paralelo entre Governo e PROIFES;

SINASEFE Seção Sindical Porto Velho/RO
NAS NEGOCIAÇÕES COM O GOVERNO
O CIRCO JÁ ESTAVA ARMADO

MAS A LUTA E A GREVE CONTINUAM

Nesta quarta-feira (01), o Governo Dilma e o PROIFES deixaram bem às claras suas articulações entre patrão e sindicato pelego, buscando vender a categoria no processo negocial que vínhamos tentando implementar por conta das Greves reais que temos hoje no setor da Educação Federal. Lamentavelmente ocorreu o que muitos já imaginavam: o governo e o PROIFES vão assinar um acordo em nome de docentes que majoritariamente não são representados por aquela entidade vinculada ao governo federal.
Após a costumeira apresentação por parte de ANDES, SINASEFE e CONDSEF (representando parte dos docentes dos Ex-Territórios), onde as três entidades informaram a unânime negativa à segunda proposta do governo, o PROIFES, cumprindo o seu papel de entidade pelega, buscando dar o seu apoio para a aprovação da proposta do patrão, acabou anunciando um resultado do seu “plebiscito” em favor da proposta do governo federal. Segundo eles foram cerca de 5 mil votantes, onde cerca de três mil responderam favoravelmente à proposta. Vale ressaltar que a Rede Federal possui mais de 90 mil docentes que responderam através das suas Assembleias de Base contra as duas propostas do governo.
Ao término da apresentação de todas as Entidades, antes do governo expor a sua posição sobre o que fora apresentado pelas entidades, houve o recebimento de uma ligação pelo Secretário Sergio Mendonça que informou que precisava de um intervalo para que ele pudesse socializar aos demais integrantes da bancada de governo as informações recebidas naquela ligação. Tal recesso ocorreu e no retorno o Secretário Sergio Mendonça deu duas informações para os representantes da bancada sindical: 1ª) A cúpula do governo acabara de informá-lo que as negociações quanto aos Técnicos Administrativos começarão a ocorrer a partir da próxima segunda feira, sendo também esclarecido pelo próprio Secretário, a nosso pedido, que FASUBRA e SINASEFE iriam ser convidadas a participarem da referida mesa; 2ª) A partir do que fora dito por todas as Entidades em resposta à proposta do governo, mesmo contrariando a posição das outras três entidades que se pronunciaram, o governo iria optar em assinar o acordo com o PROIFES que apresentou posição favorável. Foi dito claramente pelo Secretário que estaria promovendo a assinatura do acordo amanhã e convidava, além do PROIFES que já tinha se colocado à disposição para fazê-lo, as demais entidades para também assinarem o referido acordo, já que aquela era a posição final do governo e que as negociações sobre os docentes estavam se encerrando naquele momento.
Imediatamente pedimos a palavra e afirmamos que não nos furtaríamos em participar do processo negocial dos Técnicos Administrativos, mas que não considerávamos encerradas as negociações em relação aos docentes, já que o governo tinha optado em assinar um acordo com uma entidade que não tem qualquer representatividade na Rede Federal de Ensino, e que não estava representando sequer os membros da sua base que tinham majoritariamente rejeitado às duas propostas apresentadas pelo Governo Dilma. Afirmamos que as negociações acabam quando as duas partes abrem mão do processo negocial e que o SINASEFE não abre mão de continuar negociando os direitos das bases em greve. O ANDES e a CONDSEF foram na mesma direção do SINASEFE, dizendo que as negociações não acabavam ali, até porque a greve iria continuar e somente deixaríamos de reivindicar as negociações quando a greve acabasse o que estava longe de ocorrer.
As entidades de fato representativas da categoria alertaram o governo que o caminho escolhido tinha conseqüências e que certamente mais adiante toda sociedade veria que o governo assinou um acordo com uma Entidade de Gabinete, que substituir o debate político por mensagens eletrônicas sem qualquer respaldo na verdade ou na apuração da mesma.
Amanhã o Comando de Greve do SINASEFE irá fazer uma breve análise do ocorrido e apresentará uma avaliação política mais aprofundada. O que recomendamos agora é o fortalecimento do movimento e a necessidade de denunciarmos o governo e o PROIFES pelo acordo imoral que irão assinar amanhã.
Nos dias 07 e 08 de agosto teremos uma Plenária do SINASEFE onde iremos discutir os rumos do movimento. A questão ocorrida hoje também deve ser pautada nas Assembleias de Base para que possamos responder de maneira ampla e enfática à traição e à falta de respeito praticadas pelo Governo e sua Entidade de Gabinete. Devemos claramente definir quais serão as nossas contrapartidas para combater este profundo ataque ao nosso direito de reivindicar e negociar os nossos salários e carreiras.
Enfim, pedimos a todos que possam fazer uma ampla corrente para que todos estejam presentes na próxima PLENA onde certamente iremos pautar discutir e definir ações concretas contra todo este desrespeito ao nosso Sindicato Nacional, às Assembleias de Base e à nossa greve.

  • NÃO ÀS CERTIFICAÇÕES;
  • CONTRA QUALQUER CRITÉRIO IMPEDITIVO PARA O DOCENTE CHEGAR AO TOPO DA CARREIRA;
  • MANUTENÇÃO DAS CONQUISTAS ANTERIORES;
  • CONTRA DISCRIMINAÇÃO AO ESTÁGIO PROBATÓRIO;
  • NEGOCIAÇÃO JÁ PARA TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS E DOCENTES;

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


Seção Porto Velho participa do Dia Nacional de Luta

Nesse 31 de julho várias entidades se reuniram em ato conjunto em Porto Velho. Nacionalmente, a ação foi desenvolvida de norte a sul do país, mostrando a insatisfação do funcionalismo público federal com a política do governo Dilma. Representando o SINASEFE, estiveram presentes docentes e técnicos das seções Porto Velho e Ji-Paraná, além de vários líderes sindicais e suas categorias, dando visibilidade às reivindicações.

A palavra de ordem foi “Servidor Público na Rua – Dilma a culpa é sua”. Na avaliação feita pelas entidades, a greve do funcionalismo segue forte, apesar das tentativas do governo federal de intimidar e dividir o movimento. A falta de habilidade da Presidente Dilma fica cada vez mais evidente na postura intransigente, desrespeitosa e autoritária adotada com a categoria, em particular com os setores que aderiram ao processo grevista.


A pauta unificada do funcionalismo reivindica reajuste de 22,08%, manutenção das 30 horas sem redução de salário, concurso público, melhores condições de trabalho, mais verbas para o setor público, não à privatização e suspensão de projetos que retiram direitos dos servidores.

Em passeata, os grevistas se concentraram em frente à UNIR Centro e foram até a sede administrativa da Receita Federal protestar em defesa de uma melhor política salarial, reposições, inclusão de planos de cargos e melhores condições de trabalho. Depois o ato seguiu pela avenida 07 de Setembro, em direção ao SINDSEF.
Estavam representados, além dos servidores do IFRO, os trabalhadores da Universidade Federal, Anvisa, DNPM, Ministério do Trabalho e auditores fiscais, Funasa, Ministério da Fazenda, Incra, AGU e outros órgãos paralisados.