quarta-feira, 27 de junho de 2012

Quando o tratamento dispensado aos trabalhadores em edudação é outro:


Aumenta a cada dia o apoio dos conse-
lhos universitários e reitorias favoráveis à
greve. O primeiro conselho a se posicionar
foi o da Universidade Federal de Campina
Grande (UFCG), que considerou a greve
um instrumento de luta por “melhores
condições de trabalho, da valorização
da carreira docente e do caráter público,
gratuito e de qualidade das universidades
públicas”. Na segunda semana de maio,
aprovaram moções de apoio à greve os
conselhos superiores da Universidade
Federal do Vale do São Francisco, da Uni-
versidade Federal do Pará, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, da Universidade
Federal do Acre e da Universidade Federal
de Uberlândia.


A reitora recém-empossada da Uni-
versidade Federal de Rondônia, Berenice
Tourinho, foi a primeira dirigente de uni-
versidade a declarar apoio à greve, “pela
justeza das reivindicações da categoria”,
mas outros reitores já fizeram pronuncia-
mento parecido.

Outra reitora a dar declarações favo-
ráveis foi a da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli
Neder. Em reunião com o Comando Local
de Greve da UFMT, no dia 21 de maio, ela
se comprometeu em levar o tema para o
debate junto à Associação dos Dirigentes
(Andifes).“A luta é pelo plano de carreiras,
algo que dê aos professores uma perspec-
tiva. O Ministério do Planejamento está
trabalhando nisso, mas muito lentamente.

É preciso acelerar esse trabalho e dar
uma resposta aos professores”, declarou
a reitora ao site ‘Olhar Direto’.
Já o reitor da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), Rômulo Polari, também
declarou apoio à greve e disse ao Comando
Local de Greve que “não há, atualmente,
um reitor que seja contra o movimento”.

Segundo Polari, a entidade representativa
dos reitores havia alertado o governo que a
insatisfação entre os docentes era grande.
Para Polari, o longo período em que
a categoria reivindica um novo plano
de carreira, somado à ausência de um
posicionamento do governo, foi fator
determinante para o processo de greve.

Outro reitor a se posicionar favoravel-
mente à greve foi David Pinheiro Júnior,
da Universidade Federal de Ouro Preto,
para quem são legítimas as demandas do
movimento docente.

Texto disponível em  InformANDES/2012

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