Aumenta a cada dia o
apoio dos conse-
lhos universitários e
reitorias favoráveis à
greve. O primeiro
conselho a se posicionar
foi o da Universidade
Federal de Campina
Grande (UFCG), que
considerou a greve
um instrumento de luta
por “melhores
condições de trabalho,
da valorização
da carreira docente e do
caráter público,
gratuito e de qualidade
das universidades
públicas”. Na segunda
semana de maio,
aprovaram moções de
apoio à greve os
conselhos superiores da
Universidade
Federal do Vale do São
Francisco, da Uni-
versidade Federal do
Pará, da Universidade
Federal do Rio de
Janeiro, da Universidade
Federal do Acre e da
Universidade Federal
de Uberlândia.
A reitora recém-empossada
da Uni-
versidade Federal de
Rondônia, Berenice
Tourinho, foi a primeira
dirigente de uni-
versidade a declarar
apoio à greve, “pela
justeza das
reivindicações da categoria”,
mas outros reitores já
fizeram pronuncia-
mento parecido.
Outra reitora a dar
declarações favo-
ráveis foi a da
Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), Maria
Lúcia Cavalli
Neder. Em reunião com o
Comando Local
de Greve da UFMT, no dia
21 de maio, ela
se comprometeu em levar o
tema para o
debate junto à
Associação dos Dirigentes
(Andifes).“A luta é
pelo plano de carreiras,
algo que dê aos
professores uma perspec-
tiva. O Ministério do
Planejamento está
trabalhando nisso, mas
muito lentamente.
É preciso acelerar esse
trabalho e dar
uma resposta aos
professores”, declarou
a reitora ao site ‘Olhar
Direto’.
Já o reitor da
Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), Rômulo
Polari, também
declarou apoio à greve e
disse ao Comando
Local de Greve que “não
há, atualmente,
um reitor que seja contra
o movimento”.
Segundo Polari, a
entidade representativa
dos reitores havia
alertado o governo que a
insatisfação entre os
docentes era grande.
Para Polari, o longo
período em que
a categoria reivindica um
novo plano
de carreira, somado à
ausência de um
posicionamento do
governo, foi fator
determinante para o
processo de greve.
Outro reitor a se
posicionar favoravel-
mente à greve foi David
Pinheiro Júnior,
da Universidade Federal
de Ouro Preto,
para quem são legítimas
as demandas do
movimento docente.
Texto disponível em InformANDES/2012
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