A Seção Sindical Porto Velho/SINASEFE consolidou o direito de greve com suas 14 pautas nacionais e começa a preparar pautas locais em virtude da intervenção que a Direção do Campus tenta fazer no movimento.
A cada dia novos técnicos administrativos e professores
paralisam as atividades, aumentando a mobilização e mostrando que não se
intimidaram. De acordo com um dos coordenadores gerais do SINASEFE, Domingos
Perpétuo, “a adesão é maciça e diuturnamente estamos reivindicando melhorias
nas condições de trabalho, valorização dos servidores, gestão democrática nas
principais decisões da instituição”.
Nesta sexta-feira (15), em parceria com a ADUNIR (Sindicato
dos Professores da Universidade Federal de Rondônia), ligada ao ANDES, foi
realizada um encontro de formação durante a concentração de greve, em frente ao
Câmpus Porto Velho.
O professor Nino Amorim falou sobre a história do movimento
sindical no Brasil, explicando que “a greve é a representação do conflito entre
trabalho e capital”, tema amplamente debatido nas obras de Karl Marx. Traçando
a linha do tempo, ele chegou aos dias atuais, mostrando que fazer greve não é
pecado, mas sim o combate contra uma injustiça. “Tem que perder o medo, nenhum
gestor está fazendo favor, eles foram eleitos”.
O encontro de formação também contou com uma atividade
cultural, com muita música e som da banda batizada de “Tá Gravando?”, composta
na hora por servidores, alunos e convidados.
Neste sábado, às 10 horas, ficou definido novo encontro
entre servidores do IFRO e da Universidade Federal, na UNIR Centro.
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