sexta-feira, 15 de junho de 2012

Greve se consolida no Campus Porto Velho



A Seção Sindical Porto Velho/SINASEFE consolidou o direito de greve com suas 14 pautas nacionais e começa a preparar pautas locais em virtude da intervenção que a Direção do Campus tenta fazer no movimento.

A cada dia novos técnicos administrativos e professores paralisam as atividades, aumentando a mobilização e mostrando que não se intimidaram. De acordo com um dos coordenadores gerais do SINASEFE, Domingos Perpétuo, “a adesão é maciça e diuturnamente estamos reivindicando melhorias nas condições de trabalho, valorização dos servidores, gestão democrática nas principais decisões da instituição”.
Nesta sexta-feira (15), em parceria com a ADUNIR (Sindicato dos Professores da Universidade Federal de Rondônia), ligada ao ANDES, foi realizada um encontro de formação durante a concentração de greve, em frente ao Câmpus Porto Velho.

O professor Nino Amorim falou sobre a história do movimento sindical no Brasil, explicando que “a greve é a representação do conflito entre trabalho e capital”, tema amplamente debatido nas obras de Karl Marx. Traçando a linha do tempo, ele chegou aos dias atuais, mostrando que fazer greve não é pecado, mas sim o combate contra uma injustiça. “Tem que perder o medo, nenhum gestor está fazendo favor, eles foram eleitos”.

 Fazendo um paralelo com os contos de fada, disse que quanto mais medo se tem, mais se aumenta a força do inimigo. Para Nino, a participação política é saudável e não é proibida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. “É o conjunto dos estudantes que definem o destino dos estudantes. Problema dos estudantes é dos estudantes”, afirmou ele.

O encontro de formação também contou com uma atividade cultural, com muita música e som da banda batizada de “Tá Gravando?”, composta na hora por servidores, alunos e convidados.

Neste sábado, às 10 horas, ficou definido novo encontro entre servidores do IFRO e da Universidade Federal, na UNIR Centro.

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