Os servidores técnicos administrativos das universidades públicas e dos institutos federais tiveram uma aula sobre os itens do próprio contracheque e sobre os pontos da pauta de reivindicações da categoria nesta quinta-feira (28). O esclarecimento foi feito durante o seminário sobre a carreira dos técnicos administrativos, realizado pela Fasubra, no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB).
Em greve há 15 dias por causa da falta de negociação do governo, os servidores querem entender definitivamente a situação salarial e de carreira do setor para dialogar com o governo que, até hoje não os receberam nas mesas de negociações.
Quatro representantes do Sinasefe na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNS) participaram do seminário e, segundo eles, o evento foi uma boa oportunidade para se conhecer a realidade da categoria.
Josemar e Aliomar no seminário
"Dos vários itens da pauta de reivindicações, destacamos a racionalização dos cargos e a alteração dos percentuais dos níveis de qualificação. Para nós, esses dois pontos são fundamentais para minimizar distorções existentes na nossa carreira e resolver pendências salariais", disse o técnico-administrativo do Instituto Federal do Espírito Santo e representante do Sinasefe no CNS, Aliomar da Silva.
"Dos vários itens da pauta de reivindicações, destacamos a racionalização dos cargos e a alteração dos percentuais dos níveis de qualificação. Para nós, esses dois pontos são fundamentais para minimizar distorções existentes na nossa carreira e resolver pendências salariais", disse o técnico-administrativo do Instituto Federal do Espírito Santo e representante do Sinasefe no CNS, Aliomar da Silva.
Segundo ele, o novo enquadramento promovido pela Lei 11.091, em 2005, provocou várias injustiças na carreira dos técnicos e até hoje tem prejudicado muita gente. "Muitos cargos foram prejudicados porque não foram observadas as atribuições profissionais de cada um e é por isso que reivindicamos a reclassificação e a aglutinação dos cargos com mesma atribuição e desmembramento dos que têm afazeres diferentes, bem como a extinção de cargos, como o de sapateiro, estofador e datilógrafo", explicou o técnico administrativo do IFPB e também representante do Sinasefe no CNS, Josemar Almeida.
Com uma extensa pauta de reivindicações, os técnicos administrativos reivindicam piso salarial do Dieese, o step de 5%, alteração do anexo IV da Lei n. 11.091/2005 para tornar mais justo o acesso aos percentuais do incentivo à qualificação. E foi com essa proposta que os servidores se reuniram, na tarde dessa quarta-feira (27), na CNS da Carreira do PCCTAE.
Reunião do CNS no MEC
Dos pontos levados pelos técnicos administrativos para negociação com o governo, só houve consenso em dois: o governo aceitou efetuar o enquadramento dos aposentados depois de uma votação em que venceu a proposta de alteração da Lei 11.091/05 que visa a reverter a distorção cometida no enquadramento dos aposentados. (Confira aqui o relatório da reunião com o governo)
"O outro consenso com o governo foi uma demanda de processos sobre a capacitação enviada pela UFRGS como se a CNS fosse a última instância para recurso, contudo, a CNS não é a última instância, e sim o Conselho Superior Universitário", disse Almeida.
Ele informou ainda que outro ponto importante de discussão foi o Plano Nacional de Capacitação (PNC): "Já foi apresentada a proposta para o PNC, mas o aprofundamento dela só ocorrerá na próxima reunião do CNS prevista para ocorrer na primeira quinzena de setembro".
Fonte: Sinasefe Nacional
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